segunda-feira, 24 de novembro de 2008
NÃO QUERO
Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Fórmula do AMOR?
Fórmula do amor? Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem caso contrário os honestos simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia ao sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa mobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim! Você inteligente, lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Se cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. É independente, tem emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que você está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas sim uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!!!!!!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Saiba viver sozinha... e feliz
Muitas mulheres reclamam da falta de companhia e da solidão que envolvem a "solteirice", mas, se pararmos para pensar, em nossa vida, muita coisa não sai do jeito que imaginamos. É o trabalho que não rende o suficiente, são os amigos que, de vez em quando, magoam-nos... Ou seja, devemos sempre ter em mente que o foco de nossas vidas somos nós mesmos, senão, a qualquer deslize alheio, perdemos o foco e sofreremos muito mais.
Solteira, divorciada ou viúva, estar sozinha não implica necessariamente ser infeliz, solitária, etc. Já foi-se o tempo em que ser solteira era sinônimo de pessoa volúvel, homossexual ou, simplesmente, encalhada. Hoje em dia, estar sozinha também se tornou uma opção.
Muitas mulheres já aderiram a esta independência. Morar sozinha, não dar satisfação a ninguém, decorar (ou bagunçar) a casa do jeito que bem entender, entrar e sair sem dar explicações, ler até altas horas na cama, etc. Ou seja, mesmo que você ainda ache que estar sem namorado é o fim do mundo, relaxe. Tudo tem seus prós e contras. Basta conhecê-los.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Quem sou....
"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.
Não bebo porque só me aceito sóbria, como pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.
Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo."
Difícil começar do zero, hein!
Quantas vezes precisaremos recomeçar para ter certeza que estamos preparados para seguir em frente? Assumir uma idéia, uma vontade, ou qualquer outro ato que simbolize o simples fato que comprove que paramos, pensamos e chegamos a uma conclusão.
Ah, e agora sim pô-la em prática.
Fácil seria se as ações decorressem tão bem como os pensamentos.
Bem que poderia ser prático assim.
Mas o que surge são sempre perguntas, rodeada de mais perguntas.
Assim desencadeamos idéias e histórias cada vez que temos que parar, repensar e continuar.
Sem ao menos a ajudinha do tempo esperando um pouco por nós.
A vontade de escrever e apagar compete com a de gritar e se calar e se perdem no meio de vontades vêem e vão.
Acho que veio e se foi, denovo.
Acontece, depois volta! :)
terça-feira, 9 de setembro de 2008
REPENSE SEU DIA E CATIVE UM CORAÇÃO...
De: Flávio André Silva ou apenas Albino Silva
Fui convidado a escrever algo para uma amiga. Até aí tudo bem, mas eis que surge a implacável frase: “Algo inédito, que só eu terei!”. Aceitei. Numa questão de segundos percebi o tema do que poderia escrever estampado na minha frente: EXCLUSIVIDADE. Mais precisamente a necessidade que as pessoas – principalmente as mulheres – têm de sentir que ocupam um lugar especial na vida de alguém ou em dado lugar ou posto.
Sou exclusivo pra mim; Pra todos os outros... Sou uma cópia disso!
Minhas palavras não são exclusivas, pois as uso todo dia e com todo mundo... Pode ser que essa combinação exata delas possa parecer exclusiva sim, mas se pensar um pouco: onde é que eu queria chegar mesmo?
Bem...
Eu tinha a mania de chamar meus amigos e contatos masculinos de cara e “véi” e os femininos de moça ou linda. Minha namorada adorava ser chamada de linda por mim até descobrir que era assim com todas. Ela não era mais um contato ou amiga: era minha namorada e, portanto precisava sentir que eu conseguia distingui-la dentre as demais. Precisava saber que era especial pra mim – como se eu já não o mostrasse de outros modos!
Acho que é um bom momento para fazer uma referência ao Pequeno Príncipe – adoro o livro e sempre arranjo um meio de divulgá-lo:
As passagens mais marcantes se dão em sua jornada pela Terra em busca de amigos quando encontra a raposa... Sim uma raposa. A criatura mais sábia que já vi retratada num livro. Ela dizia pra ele a importância de cativar as coisas e pessoas...
- (...) Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
E podemos dizer que minha namorada seria como aquela flor... Não era mais uma dentre cem mil outras garotas, mas a minha namorada! A pessoa que conheci, conversei, me envolvi, dediquei tempo e carinho mais do que as outras e entreguei meus beijos e segredos. Agora ela e pra mim única no mundo e sei que para ela também sou único no mundo...
Percebem que nem é maldade ou egoísmo? É realmente uma questão de se situar no mundo. Eu me situo na vida de minha irmã de um modo assim como me situo na vida de minha mãe ou meu vizinho de outro modo.
Isso também ocorre com as atividades que fazemos ou as coisas que temos. Você já cativou algo ou alguém na vida? Já se sentiu cativado? Se a resposta é sim para uma ou para as duas perguntas parabéns, caso contrário: corra! Corra e não se preocupe com trivialidades ou encontrar repostas para a vida em manuais por que como disse a raposa: “o essencial é invisível aos olhos”.
PS: Pra quem estiver interessado em ler o livro aqui está o link para uma ótima tradução: http://www.mayrink.g12.br/pp/Cap00.htm
PS 2: Isso foi apenas um prólogo. Eu voltarei...
...A Decepção
A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqeia.
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?
Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça?
Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?
Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?
Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?
Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas?
E acordar depois de uma decepção?
Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhar uns olhos decepcionados,….
E depois, muitas vezes voltar ao mesmo sítio, ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontar o mesmo ambiente, o mesmo cenário…..
Reagir…. Como se faz para Re Agir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos Lindos, Contentes, Sorrizinhos, Arranjados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu péssimismo!…”. E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!”. E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz “Que não é nada!”. Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO!Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicárdia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam? Pois, não vêem isto?Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros….. Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficar secos, como um solo africano, seco, ressequido, morto….
Deixem-nos enterrar uma decepção, como se de um corpo morto se tratasse, deixem-nos enviuvar, chorar aquilo que nunca acontecerá, que nunca iremos possuir, deixem-nos cair no chão (não nos levantem, por favor!), de pernas e braços abertos deixem-nos gritar, gritar muito para que saiam os espíritos malígnos que nos envenenam, deixem-nos enlouquecer, perder o juízo, falar sózinhos, deixem-nos sair para a rua de robe e chinelos como um velho senil, deixem-nos estar sós, desgrenhados e sem comer, deixem-nos fugir (não vão à nossa procura, por favor!) e se quisermos deixem-nos morrer.
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MAS HAVEMOS DE SOBREVIVER!